O marido chegou às seis horas da manhã e subiu de fininho para o quarto de hóspedes. No total, foram 12 horas fora de casa. 12 horas sem dar satisfação nenhuma. Ela se arrumou e esperou para sair na hora em que ele acordasse – só para que ele pudesse ouvir. Foi às 12:30h. Ele acordou com fome, mas não encontrou almoço. Ouviu a esposa descendo as escadas e tirando o carro da garagem. Teve que comer ovo frito, xingando a mulher dos nomes mais feios que conhecia. Mais tarde, pediu uma pizza. Ligava incessantemente para o celular da esposa.
Három estava tomando cerveja na casa da irmã. As duas riam e falavam mal dos homens a cada vez que o celular tocava. Já eram quinze chamadas perdidas. Chegou em casa às 12:30h da noite. Dormiram na mesma cama, ela e o marido, mas não se falaram.
No outro dia, o marido chegou cedo, porém ostentava uma mancha roxa no pescoço como se fosse um troféu. Három fingiu que não viu, mas na terça-feira, estava ela também com o pescoço marcado.
“Vamos ver até onde ela vai”, pensou. Na quarta-feira, pregou na geladeira um papel em que a amante havia anotado o seu telefone, com uma marca de batom ao lado.
Három riu. Ele não entendeu. Achou que ela havia desistido, até que na sexta-feira, deparou-se com a esposa em uma conversa “quente” ao telefone. Ela olhava para ele enquanto falava obscenidades. Encheu-se de ódio da esposa.
No sábado, Három encontrou o marido com outra na cama do casal. Não esboçou sequer uma reação de surpresa. Mas qual não foi o espanto do marido quando chegou em casa no domingo e encontrou a mulher com a amante. A amante dele!
Foi dormir bêbado e arrasado. Quando acordou, encontrou uma casa vazia e um papel rasurado.
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