sábado, 16 de abril de 2011

quem somos

Eu não sei. É mais do que uma conclusão óbvia.
Eu nem me lembro do dia em que nasci; onde eu nasci? - Será que estremeci de frio? Será que eram macias as mãos que deram o meu primeiro banho? Será que espirrei quando senti o cheiro de éter? (Havia éter naquele lugar?)
As palavras...quais foram as primeiras palavras que a minha progenitora disse quando me viu?
A verdade é que só isso importa. Depois desses primeiros momentos, a vida deixa de ter importância, passando a ter um novo valor. É quando se nasce para o direito. Esse valor é imensurável.
Imensurável, a vida: é um acúmulo de riquezas com um valor diferente para cada pessoa, mas que só ganham valor porque as pessoas existem, porque elas estão ali para dar valor às riquezas.
A vida dá um presente - o poder de decidir. Então decidimos, decidimos, decidimos, até que a vida arranca esse presente das nossas mãos, e aí, não decidimos mais nada.
O que nos resta fazer é muito óbvio: decidir pelas riquezas mais valiosas da vida enquanto ainda temos esse presente em mãos. Por que não fazemos isso? Porque não nos permitimos.

Eu quero ir!

5 comentários:

william gomes disse...

Muito bem, mocinha!

Consciência é foda.
É difícil conseguir, mais ainda mantê-la sem ferimentos.

Rita disse...

Realmente, a vida nos tira a decisão, porque nunca nos deu isso primeiramente, quam somos nós pra achar que podemos decidir, ainda mais por ela? Sou mais me permitir e com isso, digo: deixar a vida me viver.

Abraço.

Adorei a imagem.

Mateus Borba disse...

Já faz um ano... O tempo sempre me assusta, nunca me acostumo com a velocidade das coisas. Já faz um ano, mas ainda estamos lá conversando, rindo e nos vendo pela primeira vez. Estaremos sempre. Tudo muito bom.

Amo você.

Felipe Moura disse...

Esse direito será sempre preso a todas outras descisões que não tomamos e por isto será sempre uma tentativa de conseguir o que nunca poderemos..! ..Criar um ambiente só nosso.

Mateus Borba disse...

Pois é, Anjo, aquela, quando escrevi, já saiu música, a cabeça foi cantando junto com os versos. Só falta gravar.

E fez um ano de Vesúvio! Espero uma oportunidade para outro daquele encontro.

Beijos de sorrisos bons.