Eu amo aquela criança que carregava todas as birras do mundo nas bochechas. Que esnobava as pessoas, embora gostasse especialmente de cada uma delas. Que aprontava escondido, mas depois, sempre assumia. Que nunca soube mentir. Que andava de nariz em pé, mas tinha um coração grande demais para caber em suas mãozinhas. Que adorava fingir que sabia ler. Que depois de aprender a ler, não queria mais saber de jornais. Que ocupava os seus sábados cuidando de crianças que não tinham família.
A saudade que eu sinto só aumenta a cada dia, e quanto mais eu sinto saudade, mais ela cresce dentro de mim.
2 comentários:
A criança racista, de quebra.
oi, bochechas de nós todos!
Postar um comentário