segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

por mim


 “Dayane”, do grego “Diana”, remete a castidade, e logo de cara posso dizer que eu não sou nenhuma santa. Mas sou uma boa pessoa. Sou gentil e educada – quando não estou distraída ou tímida o suficiente para ficar quieta e fazer as pessoas acreditarem que sou metida, arrogante, esnobe.
Acredito em Deus, mas acredito em mim mesma também. Tenho uma religião própria que não é monoteísta, ou monodeísta e nada de “mono” combina comigo quando se trata desse assunto. Religião é escolha, conforto e fé – e cada um desses elementos é totalmente pessoal. É preciso tolerância, respeito e solidariedade para compreender as crenças das outras pessoas. Por isso, pra mim, religião não combina com “mono”. Religião não é um. É cada um.
E acredito também que, assim como na religião, tolerância, respeito e solidariedade são necessários em qualquer âmbito das relações humanas e de convivência com outrem e consigo mesmo – por que não? Eu me aceito do jeito que sou: mulher, heterossexual, parda, ilheense, quieta, introvertida e com tantas outras características que me pertencem. E eu sei que me aceitaria se eu fosse branca ou homossexual ou extrovertida ou de qualquer jeito diferente. E aceito os outros também. Por mais que eu faça cara feia ou comente, aponte isso e aquilo, critique e tudo o mais – não faço isso a sério.  Tenho discernimento suficiente para entender que cada pessoa no mundo é diferente das demais. É tão bom ser diferente. Melhor ainda é aceitar.

Um comentário:

teo almeida disse...

Pabbiminna, Pabbiminna, cuida dessa sua vida porque tem tantas outras vidas suas te cercando.