sábado, 23 de junho de 2007

Utopia

Utopia é só uma palavra, você sabe. O sentido que atribuímos a ela é arbitrário. Por isso eu diria que andar longe de preconceitos barulhentos é utópico. Você mal sabe que sentido estou atribuindo a "preconceitos", a "barulhentos" ou a "utópico". Cada um dá um sentido próprio às palavras. Eu, por exemplo, sempre relacionei auto-estima com alto-astral, até que um dia estava conversando com um amigo e percebi que são coisas diferentes (eu via quase como sinônimos), mas que têm uma relação entre si.
Pois bem, então façamos um relato do meu dia "utópico", com o melhor sentido que essa palavra tem no meu vocabulário. Eu sei, o dia não acabou, mas só essa manhã me basta.

Na verdade, meu dia começou a partir da meia-noite. Eu e meu pai ficamos assistindo televisão. Pegamos o final de um documentário no Futura (nós estamos viciados em documentários do Futura!), mas depois não pudemos conter a vontade de assistir o Pânico na TV, e admitimos a nossa real identidade. Documentários são bons, mas depois de um tempo...
Aí meu pai olhou no relógio e gritou: "Mais de meia-noite!! Você é de menor, vá dormir!". E como se ele tivesse razão, eu disse apenas: "Calma, pai. Não precisa acordar a rua inteira!". Minha mãe acordou, coitada. Aliás, coitada de mim, que por causa disso tive que tomar o xarope verde e nojento "porque senão o resfriado vai virar pneumonia". ¬¬'

Depois disso, fui deitar. Deitar não é sinônimo de dormir (pelo menos não no meu conceito), e de repente me veio uma vontade de escrever qualquer coisa, e eu escrevi um pseudo-poema para Caio. Digo "pseudo" porque aquilo não é um poema, mas não sei um nome adequado para tal. "Texto" me parece frio e objetivo demais. Portanto, um pseudo-poema, que no meu vocabulário não tem um conceito muito restrito.
Pois bem, após escrever fui dormir. Tive um sonho, pouco antes de acordar. Eu estava conversando com o Peter, e me referia a ele com "o senhor" e ele realmente era o meu pai, mas não meu progenitor.
Acordei, tomei um banho, e saí para o Centro da cidade. Então, comprei incenso com aroma de chocolate, "Quincas Borba" e um caderno - "de Paty" segundo Caio - e depois fui na casa de Caio prosear uns dez minutos e pegar
"O Sétimo" emprestado. Quase esqueci do pseudo-poema, mas lembrei quando ele falou que andava sem inspiração ultimamente. Voltei pra casa pensando em como "Os Sete" está na mão de Brufes, sem que Caio soubesse. "Ninguém me avisa nada, é tudo na surdina!", foi o que ele disse. Ia dizer que a Lola é meio desligada mesmo, mas lembrei que eu também emprestei o livro a ela sem o conhecimento dele. Cheguei em casa, aqui estou sozinha, ouvindo Elis Regina, Kid Abelha, Caetano Veloso e Marisa Monte; sentindo o aroma de chocolate do incenso, lendo blogs e talvez eu vá a cozinha procurar algo pra comer.
Está muito bem assim, obrigada.

Bem utópico.



*in here

5 comentários:

Marcus disse...

Utopia... simplesmente um filme...
Não se passa disso... A um significado filosofico para isso?
Será?
UHm...acho que sim...

Marcus disse...

Não é preguiça... é falta de inspiração... não gosto de postar qualqeur coisa nem textos de outras pessoas...

. esbella . disse...

¬¬'
sei...
tem inspiração pra editar templates e criar blogs...

estou convencida.

Lola disse...

"lola é meio desligada" eh? uahuahuahuha
ah... só pra constar: o livro está na mão de Diego eu axo (irmão de matheus) alguém avise caio pelo amor de deus!!

rsrs
dia utópico realmente! o/
mudei meu conceito de utopia nesses últimos dias... rsrs
bj

mamy disse...

sabe, nunca pensei nos significados dessa palavra.. tenho essa terrivel mania de axar qe nasci com um dicionário natural, e naum percebo os tons qe cada palavra pode trazer... mas certas situações e pessoas me fazem pensar... nunca reparei as peqenas utopias qe me cercam...
ahhh, axo qe sei qual eh o documentario.. cafeh filosofico, ne? aiai, adoro esses canais COM CONTEUDO. globo, sbt & cia ja deram no saco...

bom, bejinho filhota! x****